quarta-feira, outubro 10, 2007

Nós é que fazemos o nosso dia....



Eu esperava o sol, ele não veio.
veio a chuva para lavar-me a alma
que encontra-se à beira da calma
sonhando um sonho bom...

Eu esperava o amor, ele não veio
veio o amigo com a mão estendida
curando minhas feridas tão doídas
eu sou grata à Deus!

Eu esperava um prêmio, e ele não veio
veio a luta de prêmio travestida
para empurrar a vida, levar-me em frente
buscando mais e mais, sementes.

Eu esperava a fé, e ela está comigo
em todos os meus lados, todos os sentidos
quando luto ou quando fujo do inimigo
porque fugir pode ser uma forma de amar.

Agora espero a luz, não sei se ela virá
tenho que crer nessa esperança de paz
é dela que tiro o perfume que me faz
essa carícia na alma...como se fosse a tua mão.


terça-feira, julho 24, 2007

Por que temos tanto medo de amar?!?


Rosana Braga

É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer!!!

Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!

Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não “precisar” (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!

Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: “eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso”! ou “se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso”?

O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: “se ele não fizer isso, eu também não faço”, “se ele não disser, eu também não digo”, “se ele não demonstrar, eu também não demonstro”! Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!!!

Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco! Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!

E aí as pessoas vêm com essa: “mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?”... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.

Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso!!! Não desperdice sua vida à espera da “permissão” do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!

Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a “linha” que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a idéia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.

Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...

Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.

A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será “menos” por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!

sábado, abril 14, 2007

Esperar o quê?



Esperar o quê?
:: Rubia A. Dantés ::


Quando demoramos a decidir trilhar um caminho que está no nosso destino, de uma forma ou de outra somos colocados nele...

Em poucos meses a minha vida tomou um rumo tão diferente e inesperado que me pego perguntando onde isso tudo vai dar... A única certeza que tenho é que parece que tudo já estava mesmo planejado e eu é que ainda não sabia... Mas a minha Alma com certeza sabia a apoiava essas mudanças todas...
E nesse caso só me resta entregar e estar disponível para seguir os desígnios dessa força que guia...

Acho que o Universo age assim, algumas vezes, de forma tão rápida para não nos dar muito tempo de usar a razão... porque, se tivéssemos tempo com certeza ficaríamos presos ao casulo do velho, do que dá segurança e nunca arriscaríamos um vôo para além do que é conhecido.

O novo e a felicidade requerem muita coragem... muitas vezes uma coragem que só descobrimos a partir do momento em que nos decidimos a ir, sem segurança e sem nenhuma garantia... experimentar o que ainda não foi experimentado, inventar coisas... misturar cheiros e cores... espalhar sementes... jogar água nas flores... e ver nascer passo a passo uma nova história...

Quantas vezes tentamos segurar um passado que já foi vivido e que como o nome diz já “passou” e não tem sentido nenhum... por não ter coragem de arriscar o novo....

Esperar o quê?
A hora é essa... o presente é agora...

domingo, abril 08, 2007


Não Quero...
Mario Quintana


"Não quero alguém que morra de amor por mim...Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse a lguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros...

Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que VALEU A PENA!!!"


Lembra...

Lembra quantas vezes você voltou naquele lugar aonde você
começou uma das melhores fases da sua vida?

Você consegue contar nos dedos, de uma só mão, quantas
vezes você brigou com amigos seus, só porque eles tentaram
lhe fazer mudar de idéia e depois você descobriu que eles
estavam certos?

Alguma vez você foi ajudado a se levantar pela pessoa que
você achava que iria ficar mais feliz com sua derrota?

Quantas vezes você foi apresentado a alguém e não ficou
cheio de esperanças?



Quantas vezes você olhou para uma pessoa nas ruas e
pensou: "Eu te conheço de algum lugar......" ?

Alguma vez você notou que alguém precisava de ajuda e
simplesmente não fez nada e algum tempo depois quando
você precisou aquela mesma pessoa te ajudou?

Quantas vezes você já abraçou seus amigos?

Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua
cabeça não estava ali?

Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois
segundos depois de ter falado? (...se pudesse voltar atrás..)

Quem sabe dizer quantas vezes você já se tornou frio, ou
brigou com pessoas que não tinham nada a ver com seus
problemas?

Você já sentiu vontade de chorar só de pensar em coisas
que eram boas, mas que na época você não dava valor?

Quando você era criança provavelmente não gostava de
alguma coisa que hoje em dia adora?

Se você soubesse que iria morrer daqui a 24 horas,
o que você faria?

Pra quem você declararia amor? Quem você abraçaria?

Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no
finzinho aconteceu algo maravilhoso?

Mas teve também aquele dia em tudo deu certo, exceto
pelo final que estragou tudo, né?


Alguém olhou nos seus olhos e você trancou a respiração
mesmo sem sentir?

Algum dia você ajudou a consolar alguém que nem conhecia
bem, e hoje lembra que depois daquilo ficaram amigos?

Você já ajudou alguém e depois essa mesma pessoa te
deu as costas?

Tem pessoas pra quem você inventou apelidos carinhosos
e que só você as chama por eles?

Teve um dia há algum tempo que você acabou ficando com
alguém apenas para não ficar sozinho?

Você já perdeu alguém que gostava muito?

Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que
ele mudou?

Para essas perguntas existem muitas respostas...

Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...

A cada pergunta você lembrou de algo ou de alguém, não foi?
Ou mesmo de uma única pessoa...

Espero que essa lista o tenha ajudado a entender que todos
nós.. Erramos... Julgamos mal... Amamos...

E que todos um dia não tiveram coragem... e hoje se arrependem...

Que todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer
outra... Então qual a moral disso tudo?

Vá à luta! Antes que seja tarde.

Não continue pensando em suas fraquezas e erros, daqui por
diante faça um acordo consigo mesmo!

E lute! Não abaixe a cabeça! Vá em frente!!!
Faça tudo que puder para ser feliz hoje! Não deite com
mágoas no coração. Não durma sem ao menos fazer uma
pessoa feliz!

E comece com você mesmo!!!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Desejo....

"Desejo que você sendo jovem, não amadureça depressa demais e que sendo maduro não insista em rejuvenescer, e que sendo velho não de dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o prazer e a sua dor e é preciso deixa ruqe eles escorram por entre nós."
-Vitor Hugo.

quarta-feira, julho 26, 2006

A arte de calar...



O silêncio é um momento vivificante de graça,
em que a criatura se cala , mas o espírito fala.


Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.

Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia
Calar diante da injustiça, é fraqueza


Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera um palavra, é omissão.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, ainda, é sabedoria.

****


Os perigosos julgamentos precipitados...



Marcial Salaverry

Por vezes, ao saber de determinado fato, ou mesmo ao ter conhecimento de alguma atitude tomada por alguém que seja pessoa conhecida, ou não, se julgamos errada, apressamo-nos em condená-la, e muitas vezes sem sequer dar-lhe o direito de se defender.

Achamos a atitude errada, e pronto. Está feito o julgamento. Afinal, o que ela fez é imperdoável (na nossa opinião). Não paramos para pensar o que poderia tê-la levado a tomar essa atitude.

Muitas vezes, à luz de novos fatos, descobrimos que fomos muito apressados em nosso julgamento, e que o bicho não era tão feio como estava sendo pintado, mas nem sempre reconhecemos nosso erro e, pior, nem sempre procuramos consertar o dano que nosso julgamento açodade possa ter causado. É meio desagradável o ter de "voltar atrás". Muita gente desconhece o que seja um pedido de desculpas.

Recebi um pensamento muito interessante, atribuído aos índios Navajos. Se alguém por acaso não sabe, os Navajos são componentes de uma nação indígena que habitava livremente o território da América do Norte, e que hoje estão confinados em uma pequena Reserva Indígena nos Estados Unidos... Mas, questões indígenas à parte, vejam que sábio pensamento:"SENHOR, NÃO ME DEIXE JULGAR UM HOMEM SEM QUE EU TENHA ANDANDO DURANTE DUAS LUAS COM SUAS SANDÁLIAS" - Prece de um índio NavajoQuanta sabedoria encerrada em poucas palavras. Que linda lição para muita gente que se apressa em condenar sem se aprofundar nos fatos, sem analisar direito a questão.

Com essas palavras, nosso irmão Navajo simplesmente sugere que nos ponhamos no lugar da pessoa que estamos julgando, e muitas vezes condenando. Assim, colocando-nos em seu lugar, poderemos julgar melhor, pois poderemos ver se agiríamos de maneira diferente.

Efetivamente, é muito fácil condenar. É muito fácil apontar-se para alguém, acusando-o disto ou daquilo. Mas observem... Ao apontar para alguém, condenando, outros três dedos apontam para seu peito...

Futuramente, antes de condenar alguém, vamos "usar suas sandálias". Vamos ponderar, e analisar bem qual seria nossa atitude com "suas sandálias" nos pés. Vamos ver como faríamos se fossemos nós os envolvidos nessa questão. É essa a melhor maneira para se julgar algo ou alguém.

Nunca se pode esquecer de que cada caso é um caso, e certas atitudes aparentemente inexplicáveis, tem sua razão de ser. Sempre será preciso buscar o que pode ter provocado certas reações.

Agora, se eventualmente fomos açodados e, mesmo sem calçar suas sandálias (talvez o número fosse muito pequeno) tivermos criticado, condenado, e por vezes insultado alguém, e posteriormente descobrirmos que a coisa não era bem assim, e esse alguém não merecia o que dissemos, será importante enfiar-se a violinha no saco, e um pedido de desculpas é indispensável. A humildade não ocupa lugar nenhum. E se erramos, o mínimo a fazer é isso, desculpar-se pela besteira cometida. Pode não consertar as coisas, mas sempre poderá amenizar os efeitos, desarmando possíveis reações.

O ideal é procurar viver, sempre mantendo um clima de harmonia com todos aqueles que estão ao seu redor. Se por acaso uma amizade é inconveniente, é melhor cortar logo os laços, do que permitir que um desgaste nas relações gere inimizades, e não devemos esquecer que não é conveniente deixar inimigos atrás de nós. Vamos procurar viver de forma a não tê-los, mas se eles surgirem, é melhor evitá-los, e mesmo ignorá-los, do que provocá-los.



quinta-feira, julho 20, 2006


Amigos,

Hoje me disseram ser o Dia do Amigo!

Seja esta data comercial ou não, formalidade casual

ou simples pretensão de ritual,

não importa...

A amizade é realidade

é uma forma ampla e livre de se amar.

Em sua espontaneidade manifesta-se perenemente

sem se importar com nenhuma convenção.

A amizade é por si sempre presente

independente de ocasião...

Saúdo a todos hoje,

como sempre faço e o farei,

na simplicidade de minha eterna afeição.